Algo do céu, que faz as palavras dançarem quando queremos ou
quando precisamos de carinho.
Um beijo grande,
Maü Cardoso
Espaço destinado ao prazer e a informação. Às poesias e a criação. Espaço... Livre, de cor e sabor. Mágico espaço, azul...
Santos, 100 anos....
Um dia lá nos idos de 1912 perto do porto do café, na cidade de Santos, Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques fundaram o Santos Futebol Clube. Iniciou-se uma era de alegrias e glórias para o futebol brasileiro e mundial. Charles Miller tinha passado por lá há 20 anos, com duas bolas de football, bolas essas que seriam tratadas como rainhas pelos ocupantes do manto que se tornaria sagrado. Inicialmente pensava-se que o clube se chamaria Concórdia, depois, Euterpe e também, Brasil Atlético, mas decidiu-se por Santos Foot-ball Clube. Nasceu ai, no dia 14 de abril de 1912, o que seria o maior clube de futebol de todos os tempos. Os anos se passaram e o clube angariou inúmeros títulos estaduais, nacionais e internacionais. Foi eleito pela FIFA como o melhor clube das Américas do século XX, e foi o único clube brasileiro a conquistar, num mesmo ano, um título estadual, um nacional, um continental e uma Taça Intercontinental. Revelou e abrigou em sua casa inúmeros craques, ou gênios da bola, como Pelé, Coutinho, Arakém, Feitiço, Zito, Formiga, Pepe, Gilmar, Mauro, Edu, Abel, Toninho Guerreiro, Carlos Alberto, Clodoaldo, Juary, João Paulo, Pita, Ailton Lira, Serginho Chulapa, Rodolfo Rodrigues, Diego, Robinho, Elano, Léo, Giovani, e atualmente, Paulo Henrique Ganso, Borges, Arouca e especialmente Neymar. No ano de 1969, em uma excursão pela África, uma guerra no Congo Belga, atual República Democrática do Congo, entre forças de Kinshasa e de Brazzaville, foi parada pela simples presença do grande Santos. O Santos é um dos times que mais conquistou títulos no mundo e somente para citar os mais importantes, ganhou duas Copas Intercontinentais (1962 e 1963), uma Recopa Intercontinental (1968), três Copas Libertadores da América (1962 ,1963 e 2011), uma Supercopa Sulamericana (1968), uma Copa Conmebol (1998), oito Campeonatos Brasileiros (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004), uma Copa do Brasil (2010), cinco Torneios Rio-São Paulo (1959, 1963, 1964, 1966 e 1997)e dezenove Campeonatos Paulistas (1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007, 2010 e 2011) e uma Copa Paulista (2004). E vai longe, pois há muito mais. Também foi o time que mais marcou gols na história do futebol mundial, com 11.793 conferidos até hoje. Bem, saindo dessa visão absolutamente fática, tenho que trazer minha vivência de tudo isso. Sou santista desde que nasci, pois meu pai o é. Vi Pelé jogar, estive naquele fatídico jogo na Vila Belmiro entre Santos e Corinthians, levado por meu pai, também “Zito”, no dia 20 de setembro de 1964, eu com apenas cinco anos de idade, quando aos 6 minutos do primeiro tempo, parte da arquibancada desabou e 181 torcedores ficaram feridos. Estavam no estádio 32.986 pagantes, até hoje recorde de público da Vila Belmiro, absurdo. Estive também em inúmeros outros jogos, vi meu time ser Campeão, vi meu time perder, senti muita emoção, vi o que poucos viram. Sendo Santista de coração, nem sei porque, sofri demasiadamente, merecendo, ao certo, uma estátua na Vila Belmiro, ou no Pacaembu, nossa segunda casa, quem, sabe. Ser Santista é uma sina sem fim, é um sofrimento perdido, é amar o que não existe, o que não é tangível, é pirar pelo que você não alcança.
Sou assim, apaixonado pelo grande Santos, tão apaixonado, que muitas vezes deixo minha vida real de lado e me entrego de corpo e alma. Só quem é Santista sabe o que estou dizendo. Um time do coração, de emoção pura, de ataque avassalador, um terremoto futebolístico, um furacão de gols. Hoje, vejo Neymar, Ganso e outros jogarem da mesma maneira e com fome de gol. Isso é lindo e arrepiante. Não conheço ninguém que viu ao vivo seu time fazer 27 (vinte e sete) gols em três jogos (10x0 Naviraiense, 8x1 Guarani e 9x1 Ituano), eu vi. Dessa forma, nem sei mais o que dizer, só sei que estou muito emocionado por ser Santista, estou muito emocionado pelos 100 anos do Peixe, estou muito emocionado pelo que o Santos fez pelo futebol do Brasil e do mundo nesses 100 anos, estou muito emocionado por ter uma companheira santista, filhos santistas, amigos santistas, pais santistas, enfim, por compartilhar. Desculpem-me a arrogância e os demais torcedores, amigos e parceiros que torcem por outros times, também amados, mas isso tem que ser dito e repisado. O Santos Futebol Clube é o maior de todos os tempos, é o Mito que jamais se apagará, estando acima do bem e do mal, do branco ou do preto, mas lá, bem lá, no fundo de nossos corações.
Um beijo muito grande,
Maü Cardoso.
Água, água...
Líquido metal refrescante.
Hidratante macio, que nos alegra e nos mantém.
Vai e vem de sonhos e lembranças.
Mágicas ondas de azul.
Flutuar, deslizar, mergulhar...
Beijos ao entardecer e queridos desejos de amar.
Água... Líquido e querido metal.
Arrepio delícia, de nossa melhor graça.
Vida e alimento. Prazer infinito...
Raridade única, desse vasto universo de estrelas.
Espelho de cores e sentimentos...
Te quero sempre. Te quero viva e feliz
Cristalina e macia, como mereces.
Te quero como Deus quis.
Sem gosto, ou perfume.
Brilhante como vaga-lume.
Superior e maior do que a triste ignorância dos humanos.
Querida água... Doce, ou salgada...
Meu interior e meu universo são feitos de você.
Um beijo muito grande,
Maü Cardoso.
Quase noite...
O ar, a névoa e o último beijo de Sol.
Meu peito aberto, livre, respirava ofegante pela vida.
E minha subida se fazia árdua.
E minha vontade de chegar, cada vez mais querida.
Meu coração batia forte e essa escalada me fazia bem.
Era uma grande e impetuosa montanha.
Imponente e altiva... Diria, completa. Definitiva.
A neve, as rochas e a força de um vento constante.
Cenário de altitude...
O dia se vai... O calor se foi e o frio cortante, chega e se acomoda.
Minha escalada me trouxe um pensamento.
Minha escalada me trouxe você...
Nova e novamente.
Assim, novamente é já.
É noite, é Lua...
Um anjo te espera.
Eu durmo e não sonho, mas acordado vivo em ti.
Um beijo grande,
Maü Cardoso.
Há mulheres...
Que nos trazem à luz.
Que nos trazem de volta.
Que nos trazem à tona.
Que nos trazem para a realidade.
Que nos fazem ver.
Que nos fazem enxergar.
Que nos fazem sentir.
Que nos fazem querer.
Que nos fazem viajar.
Que nos dão a vida.
Que nos ensinam a viver.
Que nos ensinam a morrer.
Que nos ajudam a entender.
Que nos alimentam.
Que nos dão conforto.
Que nos dão paz.
Que nos infernizam.
Que nos amam.
Que nos odeiam.
Que nos levam.
Que nos trazem.
Que nos jogam para a vida.
Que nos empurram para os sonhos.
Sim, há mulheres...
Perfeitas.
Imperfeitas.
Lindas.
Menos lindas.
Interessantes.
Apaixonantes.
Mágicas.
Musas.
Deusas.
Queridas.
Saborosas.
Doces.
Amargas.
Amigas.
Amantes.
Especiais.
Misteriosas.
Sensacionais.
Encantadoras.
Gentis.
Sim, há mulheres...
Graças a Deus, há mulheres.
Um grande beijo querido para vocês.
E um forte abraço aos homens que,
como eu, não vivem sem as cores que
vocês trazem para os nossos corações
Parabéns mulheres... Vocês são o chantilly de nossas vidas.
Um beijo muito grande,
Maü Cardoso.
Amar... Verbo divino.
Palavra e verdade, para se viver.
Sentimento querido.
Verbo perfeito e sentido.
Verbo de sentir e de se provar.
Caminho de luz e delícias e
um céu de estrelas e prata.
Sentimento de amor.
Sentimento de amar.
Carreata do meu querer e do meu sonhar.
Mundo de beijos e sonhos e
a alegria de poder, com você, levitar.
Amar, verbo divino.
Sentimento e beleza.
Verbo de se viver inteiro.
Verbo de se provar.
Um beijo muito grande,
Maü Cardoso.