quarta-feira, 18 de março de 2009

Não, mas quando sim, poesia.


Poesia querida... Há muito não te procuro.
Faz tempo que não te falo e nem te escuto. Faz tempo...

Desejei, em todos esses dias de reclusão literária,
que muitas linhas tivessem sido construídas.
Tivessem sido organizadas e expostas
nesse universo mágico e possível,
que é o de uma página em branco.
Até porque, idéias, não me faltaram...

Tive sonhos, desejos e conclusões.
Tive sorrisos. Tive lágrimas. Decepções.
Tive dúvidas. Tive certezas.
Tive sim, e conhecí. Descobrí.
Me guardei.
Pelo bem, preservei. Me afastei. Aprendí.
Pois é... Viver ensina. Viver é bom.

Poesia querida, por mais que tente escrever,
de uma forma outra, que não a sua,
por mais que eu tente, acabo sempre escorregando
por seus braços. Gostando e, sem perceber,
viajando por seus abraços gostosos.
Gostosos, risonhos e calorosos.

Poesia querida, você é, para mim, um momento cheio de luz.

Um beijo grande,

Maü Cardoso.

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