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A chuva não cai.
O cheiro de mato seco, não sai.
Respiração dolorida. Louca falta de vida. Ambiente deserto.
Não gosto de secura. Não gosto de nada seco.
Não gosto de ver rachadura e não gosto de pó.
Prefiro gente. Prefiro verde. Prefiro a corda molhada, sem nó.
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O cheiro de mato seco, não sai.
Respiração dolorida. Louca falta de vida. Ambiente deserto.
Não gosto de secura. Não gosto de nada seco.
Não gosto de ver rachadura e não gosto de pó.
Prefiro gente. Prefiro verde. Prefiro a corda molhada, sem nó.
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Pois é, prefiro molhada. Poça d’água brilhante, enlameada.
Desejo assim, amor e chão, potencialmente viril, numa trilha encharcada.
Mesmo comida...
Mesmo bebida...
Tudo tem que escorrer. Escorregar...
Molho, gole e saliva.
Tudo molhado, enlaçando o sabor, abraçando o calor e o meu jeito molhado, de amar.
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Desejo assim, amor e chão, potencialmente viril, numa trilha encharcada.
Mesmo comida...
Mesmo bebida...
Tudo tem que escorrer. Escorregar...
Molho, gole e saliva.
Tudo molhado, enlaçando o sabor, abraçando o calor e o meu jeito molhado, de amar.
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O corpo sabe...
E a alma, entende...
Todas as nossas manifestações de emoção são acompanhadas de líquido.
Todas, sem exceção... De dor ou prazer.
Do beijo gostoso, ao choro sentido. O leite...
Do ato de amor feliz, à dor intensa e sangrenta, do corpo parado, atingido.
E a alma, entende...
Todas as nossas manifestações de emoção são acompanhadas de líquido.
Todas, sem exceção... De dor ou prazer.
Do beijo gostoso, ao choro sentido. O leite...
Do ato de amor feliz, à dor intensa e sangrenta, do corpo parado, atingido.
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Não acredito que nada vivo e seco, possa estar feliz.
Terra, ar, água e madeira. Qualquer elemento vivo.
Comida sem molho, beijo sem saliva.
Amor sem vontade e um olhar seco e sem vida.
Para mim, vivo e seco, só vinho tinto...
Um beijo grande,
Maü Cardoso.
Não acredito que nada vivo e seco, possa estar feliz.
Terra, ar, água e madeira. Qualquer elemento vivo.
Comida sem molho, beijo sem saliva.
Amor sem vontade e um olhar seco e sem vida.
Para mim, vivo e seco, só vinho tinto...
Um beijo grande,
Maü Cardoso.
Querido Poeta!
ResponderExcluirMaravilhosoooooooooooo!!!
O líquido é essencial para as nossas vidas.
O líquido de sua poesia é essencial para as
nossas almas.
Obrigada! Por regar os nossos corações.
Um beijo e uma lágrima de carinho!
Rosa
Olá Maurício,
ResponderExcluirTudo bom?
Pois é, que secura. Nós aqui do centro oeste estamos penando, já pagamos todos os nossos pecados, está realmente muito sêco e sol é tão quente que queima até o juízo.
Olha eu até gosto de paisagem sêca também, por exemplo Brasília no mês de agosto fica com as arvores todas com folhas sêcas,algumas até parecem que estão mortas.mas logo vem a chuva que é sinal de vida em exuberância. Este ano está atípico, ver o Pantanal Mato grossence secar os rios, isto é muito preocupante.
Olha um grande abraço!
Tudo de bom!
Fica com Deus!
bjs,
Teresa
Mauricio,
ResponderExcluira vida molhada é uma constante na vida...
molhada de emoções contidas
de dõres escondidas
de palavras que enternecem
de saudades
de desejos
de encontros
de ombros que amparam
de mãos estendidas
mas, no chôro contido,
repetido e sem eco
o coração vai se tornando
desolado, com resenhas de secura
com gosto amargo de abandono...
Mais um dia a chuva vem
faz ressurgir esperanças
começa a regar os brotos ressequidos
dando a sensação plena de vida.
Obrigada, Mauricio,
por essa Poesia Maravilhosa!
Obrigada, por você ser você!
Bjus na alma!
Márcia
Querida Rosa...
ResponderExcluirFico muito emocionado com seus sentimentos e palavras. Amei seu comentário.
Muito obrigado.
Um beijo muito grande,
Maü Cardoso.
Querida Teresa...
ResponderExcluirPrecisamos de água e precisamos nos molhar.
Faz parte da vida, dos sonhos e do prazer.
Venha sempre, viu.
Um grande beijo,
Maü Cardoso.
Querida Márcia...
ResponderExcluirAdoro me molhar com o carinho de seus lindos sentimentos. Uma cachoeira de delícias...
Grande beijo,
Maü Cardoso.