Vida, vida. Caminho diferente...
Tento não ver, sentir. Não assim...
Tento...
Não viver e não fugir. Ufa...
Dias difíceis. Noites vazias.
Vários momentos... Só.
Solidão. Lembranças.
Sentimentos...
Por aqui, vamos indo.
Escorrego e transformo. Descubro.
Pois é, ainda a instabilidade.
Alguma dor. Calor e frio. Assim, arrepio.
Paz, jamais. Não agora. E nem assim, desse jeito.
Reflito e recordo...
Infelizmente, nessa rua tem buracos.
Entalhes fundos, machucados na prisão.
Pequenos cortes, presentinhos de namoro.
Pequenos, grandes... Cicatrizes de montão.
Eu digo nunca, certamente, pra mim mesmo.
Eu penso e falo, testemunho sem razão.
Acordo e ando, raciocínio diferente.
Eu penso e digo: Vou voltar para essa prisão.
Será? Prisão, talvez. Não sei.
Minha vida tênue. Sensível.
Acontece cor de rosa. Frágil.
Quem sabe...
Talvez eu volte.
Mas não para dentro.
Para a vida.
Quero viver e sorrir.
Quero lutar. Conseguir.
Vou sim... Sei que vou.
Vou voltar. Navegar, descobrir.
Descer, conhecer. Vou subir.
Quero escutar.
Na verdade, preciso sorrir.
Entender. ver e sentir.
Traduzir, respeitar.
Preciso, meu Deus, viver, sorrir e amar.
Andar, correr e voar.
Preciso sim... Olhar o mundo e ser feliz.
Um beijo grande,
Maü Cardoso.
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