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"Noite viva", foto do autor.

Voltei...

Por mim e por vocês.

Pela saudade e pelo sentimento.

Voltei assim, pelo amor.

Pelo olhar e pelo real e profundo casamento.

Voltei pela vida... Pela vontade.

E, com certeza, voltei melhor.

Voltei mais feliz.

Feliz pelas conquistas. Pelas descobertas.

E pela maravilha de me sentir, mais uma vez,

fazendo parte do universo.

Assim, integrado, confiante e motivado.

Sorrio e repito, estou muito feliz...

Um beijo grande,

Maü Cardoso.

Hoje...

Quadro “Campo de Trigo com Corvos” de Vincent Van Gogh.

...

Dia 18 de janeiro de 2009...

Hoje, a poesia sou eu.

Bom dia,

Maü Cardoso.

Crianças professoras...

Queridos leitores...

Gostaria de mostrar algo.

Gostaria de mostrar um texto.

Esse texto, eu fiz, em comemoração

ao dia das crianças e ao dia das professoras.

Foi um texto que fiz porque quis dizer algo para

algumas amigas que trabalham com educação.

Mas, atendendo a uma solicitação, eu acabei emprestando e,

ele foi usado pela Escola Grão de Chão, em São Paulo, como sendo

o real sentimento de seu corpo diretor e foi distribuido para

todos os pais, alunos e professores.

Não preciso dizer que fiquei bastante sensibilizado com essa idéia.

Espero que vocês gostem...

Minhas queridas...

Essa semana será uma semana especial.

Uma semana brilhante. Bonita.

Dia das crianças...

Dia das professoras...

Datas tão próximas. Datas tão bonitas.

E, principalmente, datas tão importantes..

Amor, devoção, entrega.

Meu Deus, quanto disso eu tenho visto, ultimamente.

Quanto carinho. Quanto esforço e quanto sentimento.

Me emociono ao falar desse momento. Muito...

Momento de contato com o saber.

Momento de contato com o sentir.

Momentos... De contato com a vida e, com tudo o que há

de mais puro e de mais belo, possa existir nesse nosso planeta.

Dia das crianças. Dia das professoras...

Dia do bem, do bom e de se aprender.

Dia de conhecer. De transformar e de sentir.

Dia de ser firme. Dia de ser doce. Dia de acarinhar.

Crianças, professoras. Caminham... Sempre.

Seguem aprendendo e ensinando. Crescendo e transformando.

Seguem felizes. Tenazes.

Seguem dizendo. Falando. Com jeito e com jeitinho.

Com colo, abraço e com carinho.

É uma delícia. É mágico. Vocês se entendem com um olhar.

Professoras, crianças. Vocês são seres especiais.

São do bem. Querem o bem e fazem o bem.

Crianças, professoras. O mundo deve muito a vocês...

Vocês são a base da vida. A base do futuro e a base da lembrança.

Vocês, professoras crianças, são a esperança de que a alegria e

a educação seguirão juntas, rumo a um futuro mais brilhante

e mais cheio de cor.

Minhas queridas, e amadas, o mundo, o céu e o universo,

precisam muito de vocês.

Meus parabéns. Para as crianças. Para as professoras.

E também, para os homens que ensinam.

Afinal, são professores, também.

É que hoje, eu quis mesmo, escrever para as professoras.

Minhas queridas professoras.

Um beijo muito grande, e cheio de orgulho,

por conhecer vocês e, por poder tê-las por perto,

Maü Cardoso.

Benção...

Magia... Magia... Eu adoro escrever poesia.

Adoro sentir e adoro melhorar a qualidade do que sinto.

Poesia querida... Adoro. Preciso.

Busca, procura, inquietação. Vôos claros, noturnos. Sim e não.

Escrevo para mim e escrevo para vocês. Principalmente...

Afinal, o que me inspira são as pessoas que convivo.

É o mundo em que habito e, todos os sentimentos que

carrego dentro de mim. Hoje e sempre... Até o fim.

Minha inpiração... O céu, o mar e o que estiver por ai.

Um sorriso e um carinho... Um desejo. O mundo, o vento...

E um lambari (só para rimar). Os segredos. O novo e o calor.

Um abraço, um beijo e o Sol. O prazer de seu amor.

O tempo e a promessa. Vida... Querida.

Minha inpiração vem da Lua e do luar. Vem do céu. Vem do infinito.

Vem do sentimento que sinto diante da magia.

Magia querida, que navega e flui, de dentro de seu olhar.

Minha inpiração, na verdade, vem da alegria de poder

escrever para vocês...

É uma benção. Benção que vem do céu.

A poesia reluz, a poesia acalma e conduz o meu peito, meu jeito.

A poesia me ajuda. A poesia me ampara, me alinha, e me agrada.

A poesia me mantém na estrada...

Em diversos momentos, foi ela que me segurou.

Foi ela que me deu conselhos e, foi ela que mais me

ajudou a não sair dos trilhos... De vez.

Ser ajudado pela inspiração poética é quase uma benção...

Um sopro divino.

Um paralelo celeste... Doce, claro e magnífico.

De dia, à noite. Um momento claro, bento.

Uma prece... Um lamento... Em paz, uma oração...

Lápis e papel na mão. Fechar os olhos e respirar.

Se fechar, pensar e depois se abrir.

Aceitar e deixar fluir, tudo aquilo que vem da alma.

Que quer, e que precisa sair.

E depois, ao ler, poder sentir, refletir e entender a

maravilha das palavras celestiais.

A alegria das palavras nupciais.

Nesse casamento, maravilhoso e profundo,

entre você, seu coração e as maravilhas que acontecem no universo.

Nesse momento. Nesse dia... E para sempre.

Meu queridos, fiquem em paz e, com Deus.

Um beijo grande,

Maü Cardoso.

Voltar...

Escrevi esse texto, após minha cirurgia nos olhos...

É um texto que gosto. Para mim, muito Importante.

Afinal, eu estava feliz...

Ainda via. Ainda sentia e, graças a Deus, estava de volta.

Voltar...

Por mim, por vocês, pela saudade.

Voltar, pelo amor. Pela cor e criatividade...

Voltar.. Por tudo e por todos.

Pelo que vejo e pelo que sinto.

Assim, voltar a viver. A sorrir e não morrer.

Voltar a ouvir. A sentir...

Que bom, poder voltar a escrever.

Luz, que bom, agora já posso...

Caminho no céu. Vejo as núvens. Caminho no amor.

Deslizo, sorrio. Agradeço.

Lembrei. Não esqueci e não me esqueço...

De tudo e de todos, meus queridos, não esqueço.

Nem de mim, nem de vocês e nem dos sentimentos.

Não me esqueço do azul, do bom e dos momentos.

Do que vejo e do que sinto. Assim...Vou voltar.

Estou voltando.

Por mim, por vocês... Pela saudade.

Vou voltar, pela vondade.

Voltar... Pela cor e pela vida.

Pelo casamento de idéias.

Pelo bom. Pelo tom. Assim...

Desejo e margarida.

Voltar. Pela saudade sentida.

Por mim e por vocês.

Pelo vazio e distância.

Pelo que senti e pelo que não senti.

Quero voltar... Voltar a escrever.

Voltar a dizer, o que sinto.

Dizer o que quero, o que vejo. E o que sei...

Brindar com vinho tinto. Brindar com alegria,

À essa luz que brilha em ti.

Que em mim reflete... E me faz te amar.

Que bom que estou de volta...

Que bom que posso ver...

Um beijo carinhoso,

Maü Cardoso.

Imensidão Azul (Da série, Temas)

Imensidão azul... Homenagem ao mar e ao Parcel dos Coronéis.

Claudio, veja se gosta...

Mar. Querido mar. Assim, azul e forte.
Bonito, forte e macio, mar.
Por que existes, para mim? E, por que te conheço, tão bem?
Isso é real? Sou peixe, sou humano? Eu sou normal?
Não sei... Isso, eu não sei. Sei que sou molhado.

Preciso da água...
Preciso molhar. Preciso da água, do mar.
Gosto de ver, de sentir e brincar. Gosto do sal. Das ondas.
Gosto do mar, levar, dentro do peito e coração.

Gosto da imensidão.
Assim, azul... Querida, bela e profunda.
No fundo, bem no fundo.

Onde a luz teima, e insiste, em não chegar, os seres,
iluminados, difusos, são acesos. Diferentes.

São seres mágicos. Queridos.
Criaturas da imensidão. Livres. Soltas.

São habitantes do azul.

Um dia, sem saber muito, porque, resolvi descer. Ir fundo.

Fundo sim. Bem fundo.
Um fundo, muito mais fundo do que havia, até então, experimentado.

Pensei, olhei para o Sol. Me concentrei. Hiperventilei.

Pedi aos céus e, num gesto rápido, respirei e desci. Mergulhei.

Que delícia. Que maravilha. Poder sentir. Poder voar.

Assim, tranquilo, poder voar no mar.
Voar, no céu, do mar azul. Me sinto em casa.

Um ser diferente. Uma beluga, um narval.
Um mamífero desgarrado. Querendo descer.

Querendo, por ali, viver. Querendo sim, existir, por ali.

Nada mais me importava. Queria sentir a delícia do mar, para sempre.

Queria que aquele fosse o meu lar. Queria, mas não tem jeito.

O cordão umbilical, imaginário, me chama.
Primeiramente, com um leve toque nos ombros.

Depois, com um tapinha na cabeça e um puxão de orelha.

Mas, como foi, por mim, totalmente ignorado,

a partir daí, esse “Cordão”, agarrou-se ao meu pescoço e

puxou-me violentamente para a superfície.

Levou-me para fora do mar, dizendo baixinho:

Você, ainda não é peixe. Você ainda precisa respirar.

Gozado, pensei calado. É mesmo... Eu havia esquecido.

Não estava sentindo falta. Afinal, estava tão gostoso, lá em baixo.

Mar... Um prazer assim, feito champagne.

Embriaga. Entorpece. Vicia.
Borbulhas de prazer e arrepios. Vontade, e desejo, de querer mais.
Quem conhece. Quem já entrou, e viveu, no mar, sabe. Entende.

Compreende o que digo.

...
Imensidão azul... Prazer, que não se compra.
Prazer que se descobre com a vida. Com o coração.
Prazer que se descobre com a alma. Que se conquista... E se vive.
Obrigado, meu querido mar, pela alegria e por todo o prazer.
Obrigado, meu querido, por todo esse prazer azul...

Maü Cardoso.

Por amor... (Da série, Temas)

Campo de girassóis...

Por amor...

A vida assim, não estava fácil.
Não estava fácil sentir. Perceber.
Não estava fácil... Por mim, assim, viver.
Comigo, contigo e com essa estranha dor.

Minha querida, hoje eu acordei com fome. Frio...
Hoje eu levantei assim, com sono.
Hoje, na verdade, eu quase, não acordei.
Decidi. Desmaiei. Resolvi. Me entreguei...

Hoje, eu precisei de mim. De você.
Precisei, preciso e desejo.

Sua força e energia. Pensei...

Chorei, sorri e lembrei. De mim, de ti...

E, de seu amor e calor, sem fim.

Por amor...
Sei que sua luz caminha.
Sei que a verdade chega.
Sei que seu beijo, vem. Sempre vem, e navega...
Chega... Me ampara e me ajuda. Me acolhe, me pega.

Segura. Seu beijo, meu anjo, me faz muito bem...

Na verdade, preciso. Não vivo sem.

Meu bem, por amor, decidi viver.
Por amor, resolvi, tentar. Resolvi, sim. Crescer e lutar.

Esquecer um pouco da dor.

Que, às vezes, aflige e atrapalha.

E que, às vezes, insiste em me provocar.

Por amor...

Contigo, minha alegria chega. Caminha. Vem pelo vento.
Eu te amo... Como te amo.

Por amor, pela vida e por nós dois.

Sua força me ajuda.

Seu carinho me ampara. Me afaga.
Como à vida e como à Lua.

Para sempre...

...

Detalhes de um campo florido:

Os girassóis, o nome já diz, sempre buscam o Sol. Sempre...

Para olhar. Se espelhar... Sorrir e se encantar.

Mas, se por alguma razão, o Sol estiver escondido, ou apagado,

Os girassóis se viram para os outros girassóis.

Sim, para aqueles que são importantes...

...

Pensei um pouco a respeito e, sinceramente, acho que é por amor...

...

Maü Cardoso.

Nuvens...

Frases, temas , palavras...

Tem dias que as noites são claras.

São claras... Como os dias.

Claras, como as noites de luar.

São lindas como a tua luz.

São claras, como a luz que vem do teu olhar.

São desejos de mel. Pedacinhos de céu.

São deslumbre. Sensibilidade.

Espaços mágicos, azuis. De seda e algodão.

São poesias de mim. Vôo alto, amplidão.

É o desejo celeste. Que cresce, aparece... Envolve.

É o amor. É o sinal.

Deslumbre perfeito e vital, como as nuvens.

Que se chegam. Aconchegam, ficam.

Paradas, sorrindo, esperando pelo vento.

São sorrisos. São desejos. São, nossos mágicos momentos...

São, e que sempre guardam muito.

Como uma flor ou um segredo.

Sempre guardam... Acima delas, um não saber, maravilhoso.

Acima delas, um sorriso, um sonhar.

Amor e gozo... E um profundo despertar.

Assim, de luz.

Essas são, as últimas nuvens azuis, no céu da alameda principal.

(quem se lembra?)

Essas são as nuvens que guardam o segredo de seu coração.

...

Maü Cardoso.

Lembrança, não se esqueça...

Árvores pensativas...

Olhar...

Um olhar para o mundo. Um olhar para a vida.

Um olhar para dentro e para o profundo. Um olhar para o mundo...

Descobrir, conhecer, caminhar.

Um sorriso e um convite... Viajar.

Um olhar para nós. Para mim e para você. Sem medo. De verdade.

Um olhar para a nossa alma. Um olhar para o nosso amor.

Dizer... Assim, o que pensa e o que sente.

O que encontra e o que é. O que foi...

O que, de alguma forma foi, passou. Mas, dizer o que ficou.

Dizer o que foi mas, representa.

Guardar. Lembrar. Sentir.

Lembrança... Bonita, que alimenta.

Dizer, para mim e para você, o que acredita e o que quer.

Dizer... Para o homem e a mulher.

Dizer, para nós, o real e o verdadeiro.

O bonito, o feio e o profundo feiticeiro. Dizer, da magia...

Dizer assim, para sempre. Para sempre, dizer.

Para sempre sonhar. Para sempre tentar, não esquecer e se lembrar.

Para sempre tentar. Viver, sentir e recordar.

Para sempre, tentar, por você...

Esquecer faz parte.

Lembrar, também.

Olhar e dizer. Sorrir e chorar.

Locomover, andar...

Tentar seguir, tentar lembrar.

Não esquecer o que passou. Precisamos disso...

A memória. A história. Nossos sonhos.

As coisas, os fatos, em nossas vidas, não se apagam.

Completam, ilustram.

As coisas, o amor, em nossas vidas, representam.

Enriquecem, alimentam. Sugerem...

As coisas, os fatos, sentimentos, estão...

Para nós, eles são. Acontecem... Caminham e viajam.

Não esqueça de suas lembranças.

Não deixe que essa riqueza, se vá. Aproveite. Entenda. Compreenda.

Ria, sorria e chore, se for preciso.

Mas, não se esqueça, a riqueza, de seu passado, vale muito.

Vale, o que você é, hoje em dia...

A riqueza, de seu passado, não tem preço.

E, por você e para o mundo, use essa riqueza, para crescer...

Ainda mais.

Um beijo grande, cheio de lindas lembranças...

Maü Cardoso.

A flor, o amor e a margarida...

Paredões de giz (calcário), na costa de Dover (inglaterra).

Pois bem, e agora, para variar, uma poesia...

Poesia que senti.
Poesia que, com Tia Alice, fiz...
Com um olhar, com um beijo e
com um pedacinho de giz.

Título: Uma palavra para ela...

Pensei, senti e ponderei.
Olhei a vista. Sorri e chorei.
Chorei de emoção e de alegria.
Um olhar, um perfume e fantasia.
Sonhei...

Para a mulher, eu te dou,
o que é tudo e o que é nada.
Eu te dou a rosa, o perfume.
A açucena, a violeta e a verbena.
Te dou a margarida colhida,
nos prados verdes, que são nossos...

Mas, o que é nada?
Porque a flor, hoje colhida
e nascida esta manhã,
morre com o Sol, no mesmo dia...

E o que é tudo?
Porque a flor,
Sinal de quem demonstra, sinal do catador,
Apesar do gesto rude,
É também sinal de amor...

Maü Cardoso.